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Mostrando postagens de setembro, 2018

Museu Paranaense

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Museu Paranaense O museu foi inaugurado em 1876 na cidade de Curitiba com um acervo de 600 itens (moedas, rochas, artefatos indígenas, insetos e animais). Em 1882, transformou-se em órgão oficial de governo e começou a receber doações. Desde a sua inauguração o Museu Paranaense ocupou diversas sedes diferentes, sendo a atual o Palácio São Francisco. O prédio foi construído em 1928-1929 por Julio Garmatter com finalidade residencial. Em 1938, a propriedade foi adquirida para ser a sede do Governo Estadual quando recebeu o nome de Palácio São Francisco. Permaneceu com essa finalidade até 1953, quando a sede governamental passou para o Centro Cívico. Em 2002, foi realizada a restauração do prédio do Palácio e a construção do anexo dois com o objetivo de ser a nova sede do museu. O Museu Paranaense atualmente é composto por uma coleção com cerca de 400 mil itens como, por exemplo, objetos pessoais, mobiliário, armamento, indumentárias, documentos, cartografia, fotografias, m

Museu do Expedicionário

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Com o final da Segunda Guerra Mundial , os expedicionários paranaenses fundaram a associação denominada Legião Paranaense do Expedicionário (LPE) em 1946 e, por meio dela, conseguiram angariar fundos para a construção da Casa do Expedicionário que foi inaugurada em 1951. Inicialmente, local se destinava a prestação de serviços médicos e assessoramento jurídico aos ex-combatentes e seus familiares, mas também eram realizados eventos sociais e culturais e já havia uma sala que se destinava à memória.  No decorrer dos anos, a ideia de se ter um museu foi se ampliando e em 1980, a Legião Paranaense do Expedicionário e a Secretaria de Estado da Cultura do Paraná se uniram e o  Estado passou a ser responsável pela administração e manutenção do museu. Já em 2017,  “edifício e o acervo do museu foram doados ao Exército Brasileiro, com a responsabilidade de preservar a história e o imóvel, enquanto a Legião Paranaense do Expedicionário passou a cuidar da parte cultural e memóri

Memorial Ucraniano

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Próximo ao Parque Tingüi na cidade de Curitiba no Paraná foi inaugurado em 26 de outubro de 1995 em homenagem ao centenário da chegada dos imigrantes o Memorial da Imigração Ucraniana. O Memorial é uma réplica da Paróquia Ortodoxa Ucraniana de São Miguel Arcanjo que foi construída em 1903 na Serra do Tigre no Paraná.                Prédio principal do Memorial O Memorial é em madeira encaixada com poucos pregos, método de construção tradicionalmente ucraniano e em estilo bizantino . Ainda no complexo do Memorial também há um campanário e uma pêssanka de grandes dimensões que é obra do artista plástico Jorge Seratiuk.                                 Complexo do Memorial                                             Escultura de Pêssanka O prédio principal abriga uma exposição de pêssankas , ícones e bordados.  “A palavra pêssanka provém do verbo ucraniano pyssaty (писати), que quer dizer escrever. Então o que temos como pêssankas são ovos escritos, onde o

Igreja de Nossa Senhora da Candelária

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A Igreja de Nossa Senhora da Candelária fica localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro em uma das vias mais importantes, a Avenida Presidente Vargas. Sua história teve início no século XVII, quando uma pequena capela foi construída pelo casal espanhol (Antonio Martins de Paula e Leonor Magalhães) em homenagem a Nossa Senhora da Candelária. Eles estavam cumprindo uma promessa por conseguir portar no Rio de Janeiro sobrevivendo a uma tempestade em alto mar.   Interior da Igreja                                       Gradativamente a igreja foi passando por sucessivas reformas e ampliações no passar dos anos tendo até, em um dado momento, com altares esculpidos pelo Mestre Valentim , mas que foram substituídos. Algumas modificações foram realizadas pelo engenheiro Antônio de Paula Freitas (1843-1906) que foi “responsável pelo projeto e construção das duas sacristias laterais, em 1877 e pelo desenho e colocação – em colaboração com Heitor de Cordoville – do n

Estudo de caso: Talha da capela-mor da Igreja do Convento de Santo Antônio

Estudo de caso: Talha da capela-mor da Igreja do Convento de Santo Antônio O conjunto arquitetônico formado pelo Convento de Santo Antônio e sua Igreja ficam localizados no Largo da Carioca (no Centro do Rio de Janeiro), no alto do Morro de Santo Antônio. Ambos tiveram sua construção iniciada em 1608 e são propriedade da Ordem Franciscana. A talha da igreja foi esculpida e dourada entre os anos de 1627-1630 e é classificada como pertencente a segunda tipologia de retábulo e da primeira tipologia de talha. Entende-se por talha a técnica escultórica em que madeira é esculpida e pode ser, em seguida, coberta com uma camada de cola com gesso e, posteriormente dourada (revestida com uma camada de ouro). A talha pode ser contínua (sem interrupção) ou pontual. A talha pontual é caracterizada pela disposição isolada dos elementos escultóricos que podem ser aplicados em determinados pontos como, no caso da Igreja do Convento de Santo Antônio, na nave e no púlpito; na parte inferior dos